Quando soube como seria feita a avaliação de G2, refleti bastante sobre o que já havia postado anteriormente aqui no blog e sobre a situação pandêmica ao qual estamos presenciando atualmente. Então surgiu um pensamento: será que é possível encontrar pessoas no mundo virtual de forma tão aproximada? Ou resgatar memórias de lugares e pessoas de forma tão imersiva?
Inspirada pela obra literária e cinematográfica "Jogador Nº 1", comecei a pesquisar sobre roupas inteligentes capazes de expandir os sentidos do nosso corpo através de experiências virtuais.
Incrivelmente, a empresa Tesla desenvolveu em 2018 um traje inspirado nessa obra. A Teslasuit, como foi chamada, é um conjunto composto por casaco e calça, que atuam com tecnologia de feedback tátil dando sutis sensações de toque em quem o veste. O traje conta com 10 sensores de movimento e 80 canais de eletroestimulação, que aumentam e melhoram a experiência vivida do usuário.
Além do feedback tátil, o traje conta também com um sistema biométrico, que capta os estados emocionais, de estresse e sinais vitais. Ainda há a captura de movimento feita pela roupa, que rastreia essa interação com o mundo físico e o reproduz no mundo virtual. Segundo o site do produto, essa captura é essencial pois proporciona a melhor entrega das experiências hápticas ao usuário.
Já pensando na parte de memória, lembrei de uma matéria muito peculiar: uma mãe que "reencontrou" a filha falecida com a ajuda da realidade virtual. A história aconteceu na Coreia do Sul, um programa de televisão local passou oito meses projetando a modelo da menina, além da ambientação.
Usando a tecnologia de captura de movimentos, eles conseguiram captar os movimentos de uma atriz com a mesma idade da jovem Na-yeon e mais tarde utilizaram para recriá-la no ambiente virtual.
Esse reecontro é muito comovente tanto para a mãe quanto para os espectadores, e talvez fosse ainda mais se o Teslasuit estivesse integrado. Poder sentir o abraço de alguém que já se foi ou que está distante seria, de fato, algo confortável para uns e desconfortável para outros. Pode ser que nem todo mundo esteja preparado pra esse tipo de experimento.
Mas é claro que não precisa ser apenas de memória. Outro filme que me lembro ter um pouco essa questão da memória é "Família do Futuro", em uma das cenas, o jovem Lewis cria uma engenhoca chamada scanner de memória, que é capaz de reproduzir uma lembrança em uma imagem televisiva.
Nessa cena, a personagem Lucille relembra o momento de seu casamento. Talvez seja possível recriar esse tipo de lembrança com a ajuda da realidadde virtual, e é claro, juntamente com o traje já citado antes.
Por enquanto é isso, as atualizações no blog serão feitas em breve! Não deixe de acompanhar, viu?
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